sábado, 27 de outubro de 2012

couisinhas minhas... Poesia

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Coisinhas minhas... Poesia




*Página vazia
 

Esgotei os temas
Já não sei fazer poemas
Leio poemas de amor
Recadinhos em retalhos

Retenho mensagens de dor
Desafios em dilemas
Passam paletes de sofrimento
Há poesia de desalento
Recordações de valor
Coisas de trabalhos
Pedidos de atenção
Já nem sei para que são
Pergunto ao meu presente
Se me tirou o pensamento
Se me quer sem coração
Pois caminho por atalhos
Que trocam alhos por bocalhos
Não, não estou doente
Só não tenho inspiração!

 
 
 
de: aileda/adelivaz
(ao tempo 01:58 em 20.10.2012)
 
 
 
 
 

Causinhas minhas... Poesia

(imagem da NET)


*Rainha da Paciência
 

Sempre ouço dizer
Foste fadada à nascença
Nasceste para brilhar
Tens mais é que saber

Com o que queres lidar
Como tantas outras rosas
Teu cheiro exalará perfume
Desfolhada pétala a pétala
Espalharás tua presença
Terás luz de vagalume
Qual pirilampo iluminado
Marcarás a diferença
Nalguma esfera acéfala
Onde paira o amor-ciúme
Viverás então o teu fado
Teu destino está traçado
Nas encruzilhadas da vida
Teu caminho escolherás
Uns gostam outros não
Não te importará o que são
Haverá quem te embarace
Alguém te troque o passo
Mas mesmo assim serás
A que fadada à nascença
Viverá naquele compasso
Dessa bela e doce sinfonia
Que dos poetas é a magia
Saberás dançar a dança
Da tua vida em esperança
Teu coração guardará
Bom e mau que a vida te dá
Sem qualquer indiferença
Cuidadora no teu dia a dia
Serás rainha da paciência!


de:aileda/adeliavaz


domingo, 21 de outubro de 2012

Cisinhas Minhas... em POESIA...

 (imagem da NET)
 
*Um Dia na Internet

Aí vai a minha Publicação
deixo um Xis Pê Tê Ò
Assinalo um GOSTO
a mostrar que estou a ler
esse teu novo POST
Deixo a Mensagem
com o meu parecer
na tua Página Perfil
Adiciono agora a FOto
uma sugestiva imagem
com esta já são mais de mil
No email @rroba ponto. com
escrevo o que te desejo
saúde, €uros, muito amor
termino com um beijo
Abro o link mais publicado
https e fico já ao corrente
daquilo que em www
acontece no momento
No Facebook adiciono Amigo
que me estão a sugerir
ou por mim encontrado
Amizades é mesmo comigo
faço aquele tal click
logo a seguir vou curtir
Actividade mais recente
entrar e comentar
Benvindo ao meu clube
que já está a abarrotar
O meu BLOG actualizo
como uma nova mensagem
No ailedaaki eu me realizo
no meu tempo sigo viagem
Meu Blospot é uma casinha
sem porta e com janelas
ali muito bem arrumadinha
Há poesia e alegria
dum tempo com tempo
dum passado presente
vividos de coisas belas
Agora para terminar
um joguinho vou jogar
Sei que há quem goste
outros dizem que não
Cada um na Internet
escolhe sem pagar o frete
um tópico ou uma canção
A visita ao Youtube
é grande ocupação
há música para ouvir
notícias para dar
publicidade e eventos
tudo para se actualizar
A cultura pois então
pode ser consultada
Nos Sites especializados
aprender não custa nada
Dia e noite na NET
muitos parabéns desejar
há Gifs animados
Copy ao vasculhar
A Internet tão falada
passou a ser um pet
por tudo e por nada
Vai... procura na Net!!!

Benvindo/a à minha Página

Tu que visonas meu perfil
Deixa-me um dos teus likes
Se Gosto... É do baril!!!


de: aileda/adeliavaz

sábado, 20 de outubro de 2012

Poesia do meu EU...

 (Imagem da NET)
 
 
*Não é difícil perceber...

Quando estou
Estou online
Quando não estou
Online estou
Isto para dizer
Se de mim quer saber
Comentário pode deixar
Publicação pode animar
Um tempo de melancolia
Que me morde dia a dia
Nada na vida é perfeito
Mesmo com este meu jeito
Sou eu quem procura
Desatar esta tortura
Quando a dona solidão
Asfixia meu coração
Tenho um passado
Vivo um presente
Não esqueço meus deveres
Só não tenho mais poderes
Não posso viabilizar
Aquilo que penso estar
Fora do meu controlo
Sou assim neste meu rolo
Quero voltar à vida
Estar mais prevenida
Matar este tempo meu
De rotina inexplicável
Que o mau tempo
Neste agora me deu
Sem me perguntar nada
Pois estou sempre contactável
Em qualquer momento
Estou aí nessa jogada
Sou peça deste xadrez
Sou presa do meu tempo
Quero-me EU... desta vez!



de:aileda/adeliavaz
(neste momento do meu tempo: 20:44 em 20.10.2012)

domingo, 14 de outubro de 2012

Causinhas minhas... Poesia

Hoje, acordei a pensar...
numa *vitrine... senti estar...





                                                                 (imagem da NET)
 

*Olha aí...

Olha aí... na vitrine
o mundo escancarado
ouro, prata e afins
aconchegadinhos
lado a lado...

Manequins sem sexo
alguns de mala na mão
calças rasgadas
blusas manchadas
sapatos de papelão...

"Merchandizing"... na vitrine
de sonhos e ambição
(des)elegância e assombro
em dicas de promoção
de marcas esfarrapadas...

Olha aí... na vitrine
valores que o não são
tudo a cor de rosa
sem vs com imaginação
de tal conto de fadas...

Produtos de direito
mui reservados
em caixas bem seladas
referência falaciosa
em vitrine apregoados...

"Home design" em vitrine
montra de palhaçadas
colagens sem destino
a publicidade teimosa
dum mundo que te anime!!!

Olha aí... a vitrine
de novos mundos
impensados
descompensados
aparência que os define...


 
 
 
 
de:aileda/adeliavaz
 
 
 
 
 (imagem da NET)


*Moda

Da etimologia da palavra
Moda tem significado
maneira de viver

estar na moda
estar em voga
estilo que se renova
sempre muito imitado
no vestir ou no falar
e mesmo no cantar
até ao passar de moda
é costume, uso geral
de capricho dependente
fantasia, gosto especial

Na estatística é palavra
Moda
é valor modal
argumento central
de frequência máxima
como bife à moda
prato bem preparado
em menú de restaurante
à moda do chefe
um bacalhau assado
ou cantiga, ária, modinha
ouvida por todo o lado
em imitação constante...

Sendo a moda a imitação
pretende dar nas vistas
resulta automaticamente
como moda de artistas
ídolos de mocidades
tem ordinariamente
consistência, duração
ruinosa em vaidades
(des)cobre as qualidades
usando valores é essência
de grifes e etiquetas
na minha moda são tretas
Não me móiem a paciência...

E... como de moda sou amiga
bate o meu coração... à moda antiga!!!


 
 
                                                                           de:aileda/adeliavaz
 
 
 
 
 
 

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Há sempre um Tempo...

  Admário Costa Lindo
 ( Autor de “Euracini, de pátrias e maresias” Livro de Poesia)

Na memória procura-se a metáfora

 

 

“Euracini, de pátrias e maresias” é o novo Livro de Poesia de Admário Costa Lindo, q já foi distinguido com uma Menção Honrosa do Prémio Literário “Correntes d’Escritas/ Fundação Dr. Luis Rainha 2011/2012”.
A matéria-prima do poeta é a palavra e, assim como o escultor extrai a forma de um bloco, o escritor tem toda a liberdade para manipular as palavras, mesmo que isso implique romper com as normas tradicionais da gramática.
Em “Euracini, de pátrias e maresias” podemos sentir que a poesia existe, sem existir o poema, entendendo que apenas os poetas roubam da poesia um pouco de sua plenitude para encantar aos que lêem… Então, podemos dizer que o nosso poeta Admário, inspirado na poesia, consegue, no tal transformar das palavras em magia, o poema.

Confesso que, ao primeiro contacto com o título, me interroguei:
Porquê Euracini ???
Desconhecia que…

Villa Euracini era uma povoação romana, tornou-se propriedade de uma família romana, os Euracini, que fundaram a villa – desta forma terá surgido Villa Euracini, situada na planície litoral, hoje a cidade contemporânea da Póvoa de Varzim, no Norte de Portugal.
A existência de vários dados arqueológicos da época romana, nesta região, mostram que era uma villa dispersa no actual território da cidade, desconhecendo-se se realmente funcionariam como uma única vila. Dados importantes sobre o povoamento da região, devido a achados e até ao próprio topónimo, poderiam ser relevantes, no entanto, devido a ser uma área densamente urbanizada, a pesquisa arqueológica não é possível.
Vila Euracini aparece pela primeira vez documentada como uma vila portuguesa em 26 de Março de 953, no Livro da Condessa Mumadona Dias, em Guimarães. Desde então várias denominações da cidade têm sido conhecidas.

Como se pode verificar, o velho gentílico romano Euracini foi evoluindo ao longo de séculos, de EURACINI passou a URACINI           VRACINI          VERACINI          VERAZINI          VERAZIM          VARAZIM até chegar ao VARZIM dos dias de hoje. Todavia, existem divergências quanto à origem do nome Varzim. Mas desde 1514 está registada como Villa da Póvoa de Varzim.


Em “Euracini, de pátrias e maresias” as Memórias serão tratadas como um romance realista a sério…
O nosso autor leva-nos às suas origens numa ligação entre duas supostas Pátrias, a deixar-nos nessa relação com o Mar – as maresias:  de Póvoa de Varzim (Pátria I – ora presente) e de Porto Alexandre (Pátria II – longe no tempo).
O poder das palavras, suas, grudadas de poesia, enquanto leitores, acirra-nos as lembranças, e de repente sentimo-nos naquele jeito paciente de recolar os caquinhos daquele alcatruz q se quebrou no fundo da nossa memória.
Na génese destas pátrias e maresias há ali: “A Barra”, palco de “A Maré”, de “A Faina” para “A Safra”, retratos poéticos de bravos poveiros em “Retrato de Sal”, e… quando “O Mar é Seco” (“… com asas me vou ao sul em busca de novo norte…”); é então a “gaivina com sol em fundo”, que pré anuncia a “Viagem” que o levaria à sua segunda Pátria.
Os sentimentos emergem como o ar que a todos nos rodeia, e o nosso poeta, na sua forma humilde, transforma e imortaliza usando as suas próprias palavras na composição de cada poema que vai deixando escrito:

_ negro cabo
[ “é o guardião invencível
da flor do deserto:
tumboa
a eterna fleuma.”]

_ cabo negro
[“se escutas
por entre as brumas que surgem
quando sugas o tutano da história,
se ouves
o marulhar de um mergulho,
são os ecos da memória.”]

_ memória dos rios
_ água de beber Curoca
[“Curoca da solidariedade”]

Na memória procura-se a metáfora…
O nosso autor Admário  acentua-a ao venerar falésias, idolatrar sombras, cortejar abismos, num roteiro para obter o fascínio (q a tantos de nós nos toca).
Desfiando memórias em “Euracini, de pátrias e maresias”,
já colei os meus caquinhos nesta


Canção de mar

o mar te mata

quando a maré recolhe búzios coloridos
do sol de um país ao sul

o mar te mata

quando a nata do marulho lastra odores
do chão de um país ao sul

o mar te mata

quando a brisa espalha os sons feridos
do batuque de um país ao sul

o mar te mata

quando o sal dos lábios traz sabores
de manga de um país ao sul

o mar te mata

quando a ressaca embala as fúrias
da calema de um país ao sul

o mar te mata

quando a vazante solta pinchos
numa praia de um país ao sul

o mar te mata

quando a areia arrasta o ouro
do deserto de um país ao sul

o mar te mata

quando os ares soltam guinchos
de gaivina de um país ao sul

o mar te mata

se da vaga emerge o louro
esquecido de um país ao sul.

o mar te mata

o mar nos mata

de amor.


E da “memória”… O sonho vai paulatinamente passando a realidade, os lugares tornam-se reais (presentes no tempo – hoje – agora)…
 …em “(re)torna viagem” a poesia feita poema
de traineira venho…
A obra de Admário Costa Lindo para mim é
_ Poesia à procura do seu significado…
_ É a vontade do regresso ao silêncio da reflexão, pela imortalidade dos laços afectivos q nos unem…

(citando o nosso Admário)
“ …e um canto
me exalta
e reconforta:
ala-ala ala-arriba”




Adélia Vaz
(texto para Apresentação de “Euracini, de pátrias e maresias” Livro de Poesia,  
no Encontro de Alexandrenses  “6º Kimbares Seixal 2012” - 4 Junho 2012)



 “Euracini, de pátrias e maresias” 
  Livro de Poesia de Admário Costa Lindo






quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Há sempre um tempo... no tempo meu...


(imagem da NET)

 

Há dias e dias..

Há dias simples... iguais
outras espectaculares
quando o sol me bate à porta
quando o vento sopra de maré

quando nada me importa
sei o que não quero mais
vejo todinho.... como é

Há dias e dias...
os que são para esquecer
quando as marés vão vazias
quando o vento traz garroa
quando o frio me vem arrefecer
sei que tudo fica mais à toa
quero-me mais forte... de pé

Nos dias que são dias...
dias simples ... de viver
quero os olhos fechar
ver-me a amar a vida
acolher-me no meu presente
mimar-me na família... querer
amar assim... perdidamente!!!

Há dias e dias...
iguais... sempre...

 
 
 
de:aileda/adeliavaz
 
 
 
 
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Poesia de Esperança

 (imagem da NET)
Hoje o Dia esteve "agitado" nos nossos corações... Alguma "infelicidade"... mas "n há mal q sempre dure"...
 
Quem sabe...

Quem sabe...
hoje seja o teu Dia
aquela tua jornada
momento de mudança
tempo de libertação
vestida de esperança...

Quem sabe...

as águas correntes do rio
galguem as margens
inundem o teu terno eu
em charcos fluidos
de sonhos... de imagens
a aquecer o teu frio...

Quem sabe...

aconteça a transformação
o julgamento se faça
hoje seja a inauguração
da merecida felicidade
concorrente da desgraça...

Quem sabe...

hoje seja o dia d'acção
aconteça o verdadeiro amor
a tal comédia romântica
de inusitado pudor
a dar lugar à empatia
a tocar o teu coração...

Quem sabe...

Quem sabe... eu terei razão!!!






de:aileda/adeliavaz




DIA MUNDIAL do ANIMAL 04. Out.

 (imagem da NET)
 


*Animal de animália...
 
Animal ser vivo
consciente
com sentimento
desejoso de afecto
sedento de carinho...
Animal inconsciente
ou não
ser vivo é... leva à emoção
De gato independente
a cão dependente
De animal selvagem
a domesticado
Animal é presente...
no mundo é população...
Animal convincente
de lagarta a borboleta
de sapo a ratinho
inteligente
até as aves fazem ninho...

Se o Homem quiser
animal poderá viver
consciente
inteligente
lutador
mesmo que predador
animal é sempre um ser...

Tem direito a viver
da natureza é um ser
do mundo tem um tostão
animal tem coração
e aquilo que o homem quiser...
Não o podemos esquecer!!!

Animal é um SER!!!

de:aileda/adeliavaz

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Há sempre um Tempo...




Adeus Setembro!!!

Benvindo Outubro
já espelhas o Outono!!!

Na praia, há restos de Verão...

dele, a saudade já mora...
Ali, há passeios e caminhadas
tão lentos... a par... agora...

O mar cálido não arrepia
as ondas brandas se alargam
na praia, há cheiro a maresia...
Ali, as marés... o areal afagam

Nesse ciclo tão natural
da abençoada natureza
há espectro especial...
um Sol de rara beleza!!!

É Outubro...
Chegou o Outono!!!




de:aileda/adeliavaz



Causinhas minhas...





*Coisas de Criança

Acompanha-me a menina
de gracioso vestido de chita
e sempre me questiona:
Eu sou... eu sou bonita???


Há expressão de riso
nesses lábios de carmim
Traz no olhar um sorriso...
quase a pedir o meu sim

Corre... de sandálias na mão
Prende o cabelo, o laço de fita...
Sempre trago no meu coração
a menina do vestido de chita

Naquele seu ar tão gaiato
com doce subtileza no estar
caminha sempre a meu lado
Estamos na vida par a par...

Anos passados de alegria
de esperança e de felicidade
Ai... ai.. Como Eu queria...
retornar, agora, àquela idade!!!


de:aileda/adeliavaz