aileda.2000
(acrílico s/tela)
"aguada"...
um céu cinza azulado
a dar sentido ao tempo que faz...
o horizonte p'lo mar delimitado
o mar revolto vem... derramado
na beirinha da praia a onda se desfaz...
na pintura... o meu quadro quadrado
pincelado numa aguada singela
num colorido do mais suave...
meu quadro... minha janela...
meu retrato de sobriedade
aguada... nesta aguarela
com certo sabor a sal
meu olhar... minha janela...
turvado de lágrima especial
de:aileda/adeliavaz
NESTE Final de Dia... Para os que AKI... me lêem ...
"aguada" em memória a "AGUADA" (NAMIBE-ex Moçamedes-AnGola) - lugar de Gente LinDA... batalhadora... simples... criativa... previdente... Vencedora...
A toponímia dos lugares por vezes também marca os passantes...
Vista de Moçamedes antiga
(Avenida - a caminho da "Aguada")
"Quando nossas mentes se encherem de paz, não haverá nada, que não possamos... compreender."
(Tsai Chih Chung)
4 comentários:
Parabéns amiga, tanto por o poema, como por a sua linda tela, pois fiquei dividida entre dois amores.
Um beijo no seu coração
"Quando eu morrer, não digas a ninguém que foi por ti.
Cobre o meu corpo frio com um desses lençóis
que alagámos de beijos quando eram outras horas
nos relógios do mundo e não havia ainda quem soubesse
de nós; e leva-o depois para junto do mar, onde possa
ser apenas mais um poema - como esses que eu escrevia
assim que a madrugada se encostava aos vidros e eu
tinha medo de me deitar só com a tua sombra. Deixa
que nos meus braços pousem então as aves (que, como eu,
trazem entre as penas a saudades de um verão carregado
de paixões). E planta à minha volta uma fiada de rosas
brancas que chamem pelas abelhas, e um cordão de árvores
que perfurem a noite - porque a morte deve ser clara
como o sal na bainha das ondas, e a cegueira sempre
me assustou (e eu já ceguei de amor, mas não contes
a ninguém que foi por ti). Quando eu morrer, deixa-me
a ver o mar do alto de um rochedo e não chores, nem
toques com os teus lábios a minha boca fria. E promete-me
que rasgas os meus versos em pedaços tão pequenos
como pequenos foram sempre os meus ódios; e que depois
os lanças na solidão de um arquipélago e partes sem olhar
para trás nenhuma vez: se alguém os vir de longe brilhando
na poeira, cuidará que são flores que o vento despiu, estrelas
que se escaparam das trevas, pingos de luz, lágrimas de sol,
ou penas de um anjo que perdeu as asas por amor. "
mARIA do rosário pedreira
um beijinho...
Obrigada, Joana!!!
Meu prazer: expressar-me ... pintura e escrita são complementos ao meu estar... "Meus Amores" (dizes bem... logo percebi qdo te visitei)
Bjão
Vanessa!!!
Gosto das tuas visitas...
SORRI::: Sê FELIZ... a Vida tem coisas lindas para nos fazer VIVER o tempo que nos está destinado...
Bjão
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