Alguém perdeu foi surrupiado de algo foi arredado do seu lugar deixou de encontrar-se não viu mais o pertence ? então perdeu-se... está perdido deixa-se assim o recado o anúncio à atenção de quem ou alguém que o tenha achado...
Na gaveta não está, nem tão pouco no armário na prateleira também não atrás da porta...exagero não seria esconderijo para desvio dum ladrão
Se está tão perdido poderá ser achado ou talvez nunca encontrado esperança não é só solução nada como passar à acção vasculhar por todo o lado
uma boa vassourada sem uso d'aspirador poderá servir de detective mas procure por favor em perdidos e achados nos media tão apregoados...
O que estava perdido já foi agora achado o meu Eu autocontrolado que nesta imprevista solidão de mim se tinha desprendido sem a devida autorização...
Perdidos e achados... Num dia de confusão deu slogan ao desvario dum dia sem tal avio na baralhada dum momento quase tornado sofrimento...
"Essa é a missão da poesia: Recuperar os pedaços perdidos de nós." (Rubem Alves)
e... não é que me pus a chorar... hoje estou assim... não é tristeza... é o esticar de mim é a beleza é a ternura no desfazer d'amargura e... pozinhos de prilim-pim-pim na magia de ser...estar!
chorar.... a rir de mim a rir... ao gostar de ser de perceber beleza na alma da gente que chora que ri só porque sente e... ter de viver a sentir... que tudo é importante tanto na beleza esplendor como naquilo que nos (des)agrada sem (des)pudor desinteressadamente mesmo sem beleza e... a amar eternamente num tamanho amor!
"Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba..." (Madre Teresa)
com a minha imagem me deparo alguma estranheza me revela na sensação de tristeza me desencontro com ela
No meu olhar me reencontro numa toada de figura me acho sem eu será que me perdi e nem eu mesma percebi?
Trago meu coração no mesmo lugar em batida certa mas sinto ao me olhar uma deslocação de imagem incorrecta
São encontros e desencontros dizem uns crêem outros entre lágrimas há prantos entre risos encantos nem sei o que me deu para não me rever no meu Eu...
Vou lavar a alma com carinhos encher-me de doçura beber de favos de mel quero enfeitar a formosura e retomar meu papel...
Sou eu a encontrar-me nos desencontros da alma num sem fim de questões a sentir-me bem mais calma dou resposta à imagem e neste encontro sigo viagem...
"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida." (Vinicius de Moraes)
Quando estou Estou online Quando não estou Online estou Isto para dizer Se de mim quer saber Comentário pode deixar Publicação pode animar Um tempo de melancolia Que me morde dia a dia Nada na vida é perfeito Mesmo com este meu jeito Sou eu quem procura Desatar esta tortura Quando a dona solidão Asfixia meu coração Tenho um passado Vivo um presente Não esqueço meus deveres Só não tenho mais poderes Não posso viabilizar Aquilo que penso estar Fora do meu controlo Sou assim neste meu rolo Quero voltar à vida Estar mais prevenida Matar este tempo meu De rotina inexplicável Que o mau tempo Neste agora me deu Sem me perguntar nada Pois estou sempre contactável Em qualquer momento Estou aí nessa jogada Sou peça deste xadrez Sou presa do meu tempo Quero-me EU... desta vez!
[Poesia do meu EU... quando a solidão me visita...]
Nasceu!!! Estou apaixonada, encantada, extasiada, ansiosa... "estupidamente" FELIZ!!! Aí está o mais recente amor meu... Não é travessura é sim, a minha doçura "MEMÓRIAS de memória", nasceu!!! A POESIA de um Tempo com tempo... sabores, emoções, amores no juntar dos caquinhos da minha memória... retalhos do meu sentimento daquilo que vivi, no que também aprendi com gente de memória que nunca mais esqueci!!!
Passa apressada a gentileza dobra a rua da vaidade, ansiosa por gratidão corre atrás da humildade... Cruza-se o orgulho opositor com a inteligência por medida entreolham-se num despudor, afastam-se no meio da multidão. Atrás, meio envergonhada carregando seu tesouro no coração, segue a humildade modesta na senda da dita obediência numa tolerância desmesurada nobre em sabedoria manifesta, sem luxo ou sofisticação...
Na praça, a humildade é serenidade caminha agora sem obrigação... cumprimenta-a a gentileza tornada magnitude de gratidão conversam em sã sabedoria animam-se na expressão a tolerância é a humildade é nobreza, é grandeza... Aproxima-se o orgulho próprio, entra na conversa, gentilmente reconhece que a pobreza não só dos humildes é qualidade que ninguém é inferior a ninguém, deviam andar a par constantemente pois, só humildade faz homens de bem...
Reúnem-se pra um fausto jantar o soberbo orgulho e a gratidão, não esquecendo de convidar a inteligência e a humildade. Servem-se duma farta obrigação em requisitos de conhecimento da humildade como acto natural, perante os que parecendo e não são espontâneos no tesouro dos humildes... Brindam à magnitude da capacidade, dos próprios erros, o reconhecimento, respeitando que ser pobre é ser digno e a humildade é amiga da simplicidade. Acabado o jantar a humildade sai de rompão... E, então, chegam à triste conclusão:
"A humildade é uma coisa estranha.No momento em que achamos que a temos já a perdemos. " (anónimo)
Ora vamos lá reflectir! Juventude, espírito aberto, mente lesta e desperta sonhadora Vida activa num rodopiante ser qual roda viva... Afinal o que quer isto dizer?
Diria alguém mui rapidamente jovem, elegante, sedutora gentil, amada amante sexualizante, estonteante, em tanto e tamanho prazer, só poderá mesmo ser jovem adulta, uma senhora!
Sem resposta rápida encantadoramente dado o meu desenvolvimento, como nota de abertura, questiono eu na minha idade sensibilizada na minha expectativa de vida, nesta etapa da terceira idade, serei eu jovem senhora?
À minha idade me encaixando dou cobertura... quando meus cabelos já branquearam minhas pernas já vão pesando meu rosto se vai marcando meu corpo se transformou meu coração bate ainda ritmado na minha idade sou o que sou...
Sinto-me jovem de corpo e de espírito nesta minha juventude desassombrada... meus anos têm idade avançada não me sentindo desabilitada no raciocínio ou na memória sem alguma diminuição vivo serena na minha quietude...
Finalizando, digo eu somei meus anos à idade do dia em que a mãe à luz me deu longínquo já é o tempo... tudo parecia incerto nos sentimentos como nas alegrias exageradas, ou nas tristezas mal tratadas, onde os sonhos eram encantamentos...
Então e a terceira idade? muito bem perguntais ... pela primeira muito cresci pela segunda mais aprendi agora vivo a terceira encantada... valorizando a vida muito mais vai avançando a minha idade sem pedir licença nem nada...