terça-feira, 29 de outubro de 2013

A Minha POESIA...


*Poesia do sono... "O Sonho"

 
Passei... olhei... reparei..
sombras tornadas silhuetas
no negrume da noite
moscardos iam e vinham
redopiando qual borboletas
no clarão do lampião da rua
nessa rua deserta de figuras
contornos negros eram sombras
num jogo de malabarismo
um vai e vem inquietante
intermitente à minha vista
que via sem ver ao não perceber
o que por ali estava a acontecer...
era noite escura na rua do maldizer...

sem movimento, movia-me
o olhar atraído pelas silhuetas
na penumbra , jogo de sombras
ritmando, acelerava meu coração
sentia-me colada, pegada ao chão
agora o lampião iluminava
figuras angélicas brilhantes
aladas qual borboletas
caras luzidias bem coloridas
balanceando-se, bailavam...
em vestidos longos transpareciam
corpos esbeltos adelgaçados
fitas longas no cabelo ofuscante
um arco-iris de brilho esfuziante...

a noite escura clareando
as sombras se esfumando
o jogo de sombras se desfazia
moscardos ali já não havia
das silhuetas só as borboletas
de flor em flor, ante meu olhar
em "plié "de clássico bailado
adornado pelo sol poente...
num marasmo nada frequente
adormecera eu serenamente
num leito de ervas azedas
naquele remanso da natureza...
Sem lampião, sem moscardo
dum sonho tinha agora acordado!!!



de:aileda/adeliavaz




Foto: *Poesia do sono... "O Sonho"

Passei... olhei... reparei..
sombras tornadas silhuetas
no negrume da noite
moscardos iam e vinham
redopiando qual borboletas
no clarão do lampião da rua
nessa rua deserta de figuras
contornos negros eram sombras
num jogo de malabarismo
um vai e vem inquietante
intermitente à minha vista
que via sem ver ao não perceber
o que por ali estava a acontecer...
era noite escura na rua do maldizer...

sem movimento, movia-me
o olhar atraído pelas silhuetas
na penumbra , jogo de sombras
ritmando, acelerava meu coração
sentia-me colada, pegada ao chão
agora o lampião iluminava
figuras angélicas brilhantes
aladas qual borboletas
caras luzidias bem coloridas
balanceando-se, bailavam...
em vestidos longos transpareciam
corpos esbeltos adelgaçados
fitas longas no cabelo ofuscante
um arco-iris de brilho esfuziante...

a noite escura clareando
as sombras se esfumando
o jogo de sombras se desfazia
moscardos ali já não havia
das silhuetas só as borboletas
de flor em flor, ante meu olhar
em "plié "de clássico bailado
adornado pelo sol poente...
num marasmo nada frequente
adormecera eu serenamente
num leito de ervas azedas
naquele remanso da natureza...
Sem lampião, sem moscardo
dum sonho tinha agora acordado!!!

de:aileda/adeliavaz

(imagem da NET)



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